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Vítimas de acidentes do trabalho são lembradas em atividade educativa do Cerest
28/04/2017
Fotos: Divulgação

No Brasil, em média acontecem 700 mil acidentes por ano desde 2010

O dia 28 de abril é lembrado internacionalmente em memória às vítimas de acidentes e doenças do trabalho e engloba as atividades especiais do Abril Verde, com mobilizações paralelas em todo o mundo. Em Lages, na manhã desta sexta-feira (28), profissionais do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) distribuíram livretos de conteúdos explicativos sobre doenças, entre outros assuntos relevantes em torno dos direitos do trabalhador. A abordagem do público aconteceu na Praça Vidal Ramos Sênior (Praça do Terminal).

A data foi definida por conta de um acidente ocorrido em uma mina no Estado da Virgínia (Estados Unidos), em 1969, vitimando fatalmente 78 trabalhadores. Desde 2003 a Organização Internacional do Trabalho (OIT) lembra a data para reflexão sobre a segurança e saúde do trabalhador. O dia 28 de abril foi instituído no Brasil em maio de 2005, através da Lei número 11.121.

Os números assustadores

Acidentes de trabalho estão entre as principais ocorrências de problemas de saúde no Brasil. Em média acontecem 700 mil acidentes por ano desde 2010, de acordo com relatório do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Deste total, 0,5% se tornam óbito e 35% afastamentos por mais de 15 dias. Em torno de 55 pessoas deixam o mercado de trabalho definitivamente a cada dia, por morte ou incapacidade permanente. 

Por ano, milhões de trabalhadores se acidentam no mundo e centenas de milhares morrem no exercício da função. Estimativas da OIT apontam que ocorrem no mundo, anualmente, aproximadamente 270 milhões de acidentes de trabalho, além de cerca de 160 milhões de casos de doenças ocupacionais. Tais ocorrências chegam a comprometer 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, sendo que cada acidente ou doença representa, em média, a perda de quatro dias de trabalho. A OIT informa que diariamente morrem cerca de cinco mil trabalhadores. Ainda há a alarmante informação de que, dos óbitos de trabalhadores, em torno de 22 mil são crianças, vítimas do trabalho infantil. No Brasil, em 2008, foram gastos R$ 46 bilhões (recursos públicos) com assistência médica, benefícios por incapacidade temporária ou permanente, e pensões por morte de trabalhadores vítimas das condições de trabalho insatisfatórias.

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