Santa Catarina enfrenta um aumento alarmante de 900% nos casos de dengue, conforme dados recentes divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado. O aumento significativo preocupa as autoridades de saúde, que lançam um alerta à população sobre a importância da prevenção e do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor não só da dengue, mas também da zika e chikungunya.
Em meio a este cenário, Lages não registrou casos da doença. Contudo, a Secretaria Municipal de Saúde ressalta a necessidade de manter vigilância e adotar medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito vetor, como: verificar se a caixa d’água está bem tampada, manter as lixeiras fechadas, colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar o lixo do quintal, limpar as calhas, cobrir piscinas e tampar ralos e vasos sanitários.
Além disso, é fundamental manter a higiene e a limpeza de diversos recipientes que podem acumular água, como bandejas de geladeira, vasilhas de animais de estimação e bandejas coletoras de ar-condicionado. A cobertura adequada de cisternas e reservatórios de água também é uma medida preventiva importante.
O município também conta com os Agentes de Endemias que desempenham um papel fundamental na prevenção da dengue, realizando trabalhos de fiscalização em vários pontos da cidade que podem oferecer risco de ser um foco da doença.
Um dos métodos eficazes empregados pelos agentes é o uso das larvitrampas. Este método consiste em armadilhas específicas projetadas para atrair a fêmea do mosquito Aedes aegypti. As larvitrampas são dispositivos simples, mas muito eficazes, que ajudam a monitorar e controlar a população de mosquitos em áreas propensas à proliferação.
Essas larvitrampas são estrategicamente colocadas em locais onde há maior probabilidade de reprodução do Aedes aegypti, como áreas com acúmulo de água parada, recipientes descobertos e locais propícios à criação de mosquitos. Além disso, a cada 200 metros, as armadilhas são estrategicamente posicionadas, formando uma rede de vigilância que abrange todas as regiões urbanas. Essa abordagem baseia-se na compreensão da dinâmica de reprodução do Aedes aegypti e na identificação de áreas críticas onde o risco de proliferação do mosquito é maior
Para denunciar locais com foco do mosquito transmissor da dengue, os cidadãos podem contatar o Centro de Zoonoses do Município pelo telefone (49) 3251-7975.
Texto: Thiago Junkes