Lages sediou o I Simpósio Catarinense de Prevenção e Controle do Câncer, nesta segunda-feira (13 de outubro), no Centroserra Convention Center, um evento pioneiro que reuniu profissionais da saúde, pesquisadores, gestores, representantes de instituições públicas e privadas e sociedade civil.
Promovido pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam), com apoio da Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/SC) e da Prefeitura de Lages. O simpósio teve como objetivo promover a excelência no atendimento aos pacientes oncológicos, fortalecendo a integração entre os serviços e aprimorando as políticas públicas voltadas à prevenção e ao controle do câncer no Estado.
Durante a abertura oficial do simpósio, a prefeita de Lages e vice-presidente da Fecam, Carmen Zanotto, ressaltou o espírito do encontro, que é o de fortalecer a rede estadual de atenção oncológica e integrar as políticas públicas. “Nosso compromisso é fortalecer a rede de saúde dos 295 municípios catarinenses. Sabemos que nenhum gestor faz isso sozinho. Por isso, encontros como este são fundamentais, pois garantem que as políticas públicas tenham continuidade”, afirmou.
Durante a sua apresentação, o Secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, apresentou resultados e investimentos recentes na rede de oncologia e destacou a importância do trabalho conjunto entre Fecam, SES/SC e COSEMS/SC. “Este encontro foi uma oportunidade valiosa para apresentarmos, de forma clara, os avanços e investimentos realizados na rede de atenção oncológica. Mais do que números, reforçamos que a saúde pública se constrói com trabalho conjunto entre Estado e municípios”, afirmou o Secretário.
A programação do simpósio incluiu painéis sobre o contexto da rede de atenção na prevenção e controle do câncer em Santa Catarina, os impactos das Leis Federais nº 12.732/2012 e nº 13.896/2019, que garantem prazos para o início do tratamento oncológico no SUS, os desafios para a garantia de diagnóstico e tratamento precoce e as perspectivas de avanços na prevenção e controle do câncer em Santa Catarina e no Brasil. “Essas leis nasceram da escuta das pacientes e dos profissionais de saúde, para garantir que nenhuma pessoa espere além do necessário por diagnóstico e tratamento. Ver essas discussões avançarem em eventos como este é a confirmação de que o esforço valeu a pena, mas também um chamado à responsabilidade para que a lei saia do papel e chegue na vida real de quem precisa”, afirmou a prefeita e vice-presidente da Fecam, Carmen Zanotto
Com foco na troca de experiências e na construção de soluções conjuntas, o evento reuniu mais de 380 participantes, entre gestores municipais, especialistas e representantes de instituições nacionais de saúde.
Texto: Silvana Mateus
Fotos: Fábio Pavan e Nilton Wolff