Impulsionar e efetivar princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), para garantir a saúde como um direito humano, com base em políticas públicas que reduzam as desigualdades sociais, está entre os objetivos
A construção do Plano Municipal de Saúde de Lages, discutindo novas diretrizes e metas com vigência para os próximos quatro anos, a partir de 2018 até 2021, foi tema da VIII Conferência Municipal de Saúde. O evento teve a abertura oficial na noite desta segunda-feira (2), no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Uniplac, e tem continuidade ao longo do dia desta terça-feira (3).
Uma série de palestras, oficinas e rodas de conversas foram programadas, envolvendo profissionais da área, estudantes, autoridades e comunidade em geral. O objetivo é analisar prioridades de saúde, com base nas necessidades da população local, para a formulação de novas propostas, as quais servirão de subsídio para a elaboração do Plano Municipal de Saúde.
O vice-prefeito Juliano Polese, presente na abertura representando o prefeito Antonio Ceron, salienta a importância destas discussões, ouvindo o conhecimento técnico e as experiências de quem já atua no setor. “Precisamos rever e atualizar o Plano, verificando se as metas estabelecidas anteriormente ainda contemplam as necessidades da nossa população, se foram cumpridas, e repensar as próximas práticas de saúde para os próximos anos”, diz.
Entre as metas está impulsionar e efetivar princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), para garantir a saúde como um direito humano, com base em políticas públicas que reduzam as desigualdades sociais. “Este é um momento histórico para nossa cidade. Queremos melhorar o atendimento pelo SUS. Abraçamos as causas sociais, com grande engajamento, sempre buscando a qualidade”, comenta a secretária da Saúde, Odila Waldrich.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal da Saúde de Lages, Carlos Costa, o Tita, após as discussões, será elaborado um documento que deverá ser aprovado em plenária. A oitava Conferência também discutiu alguns eixos importantes, como a qualificação profissional das equipes técnicas, melhorias no atendimento, para que seja humanizado, otimização da gestão e tomadas de decisões, além da promoção da saúde e prevenção de doenças, como foco na Atenção Básica e Especializada, Vigilância Sanitária e Ambiental, Vigilância Epidemiológica e Saúde do Trabalhador.