Diagnóstico precoce pode ajudar a reduzir o número de contaminação
Janeiro Roxo é uma campanha de combate e prevenção da Hanseníase. O dia nacional é celebrado anualmente, no último domingo do mês, e reforça o compromisso de controlar, tratar corretamente e difundir informações sobre a doença em todo o país.
Visando alertar a comunidade, na manhã de sexta-feira (dia 26) foi realizada uma orientação sobre a Hanseníase na Vigilância Epidemiológica. A dermatologista Rafaella Daboit Castagna distribuiu folders explicativos, conversou sobre os sintomas e tirou dúvidas da população sobre a doença.
A hanseníase é uma doença transmissível que se manifesta na pele através de manchas, caroços, inchaços e dores nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés. O contágio ocorre pelas vias respiratórias (tosse, espirro). “Importante lembrar que se a pessoa já estiver tratando a hanseníase, ela não irá transmiti-la para ninguém”, destaca dra. Rafaella.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, no Brasil são registrados anualmente cerca de 30 mil casos em todos os estados, incluindo adultos e crianças. “O diagnóstico tardio é muito comum e uma das principais causas da grande propagação dessa doença, pois costumamos ignorar manchas na pele. É importante que ao notar qualquer sinal, o indivíduo procure uma Unidade de Saúde.”
A data também serve para desfazer o preconceito contra os portadores da doença. A médica salienta que a transmissão não acontece por abraços e apertos de mão, e que não é necessário separar roupas, pratos e talheres dentro de casa.
O tratamento para Hanseníase é distribuído gratuitamente em qualquer unidade de saúde. A medicação é via oral e mensal. O paciente deve adotar cuidados com os olhos, mãos e pés para a prevenção de incapacidades.