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Auriculoterapia e reiki na Unidade de Saúde do bairro Várzea
17/09/2018
Cristiane Ferreira Pinto (dentista) Luviane Esmério (enfermeira e gestora da Unidade)

Previstos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo na atenção primária, os procedimentos terapêuticos são oferecidos gratuitamente à  população

Com uma rotina intensa de trabalho, a professora Marilda de Liz Brockveld buscou na auriculoterapia uma alternativa para tratar os sintomas de ansiedade e das crises de labirintite. A técnica, que utiliza pontos da orelha para enviar comandos ao cérebro, e pode auxiliar no tratamento de cerca de 200 doenças, sejam elas funcionais, neurais ou psicológicas, é aplicada, de graça, na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Várzea. “Fiquei surpresa quando soube que havia este tipo de tratamento pelo SUS, pois acredito que é uma alternativa para evitar os remédios”, destacou Marilda em sua primeira sessão. 

Na UBS do Várzea, além da auriculoterapia é aplicado o reiki. Os atendimentos são realizados, alternadamente, todas as sextas-feiras, pela dentista Cristiane Ferreira Pinto e também pela enfermeira e gestora da Unidade, Luviane Esmério. “No começo achamos que poderia haver algum tipo de resistência, mas nos surpreendemos com a adesão dos pacientes. A procura tem sido muito grande, mas mesmo assim não temos fila de espera, basta agendar a sessão”, comenta Luviane.

 

UBS Várzea terá atendimento noturno

 

No dia 24 de setembro a UBS realizará horário estendido, das 18h às 22h, para atender a comunidade. Além de consultas médicas, odontológicas e coleta de exame preventivo ao câncer do colo do útero, também serão realizadas sessão de auriculoterapia.

 

Auriculoterapia

 

Segundo a terapia, originada na medicina chinesa, o corpo humano pode ser representado na orelha devido ao seu formato de feto e, por isto, cada ponto se refere a um órgão específico. Quando este ponto é estimulado será possível tratar os problemas ou aliviar sintomas neste mesmo órgão.

Para realizar o procedimento são utilizadas agulhas filiformes, intradérmicas e magnéticas. “Elas são aplicadas com intervalos conforme o estado do paciente. Usamos sementes de mostarda que ficam coladas à pele”, explica a dentista Cristiane.

 

Saúde implantará Ambulatório Municipal de PICs

 

Em Lages, até o momento, mais de 40 profissionais já estão capacitados para a aplicação das terapias alternativas, que contempla a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (Portaria nº 971/2006), as PICs. A formação para aplicação das técnicas são estimuladas pela Secretaria de Saúde, com o propósito de melhorar o atendimento ao cidadão e reduzir a medicalização.

Em breve será implantado um Ambulatório Municipal de PICs. Para saber mais informações, e quais as técnicas oferecidas, o cidadão poder entrar em contato com a Unidade de Saúde do seu bairro.

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