Na programação do evento palestras, troca de experiências e oficinas sobre a importância do aleitamento materno na Semana Mundial que celebra este tema
Ari Junior
Com o objetivo de incentivar os profissionais de saúde da Serra Catarinense na busca do conhecimento e práticas que melhorem o desempenho das equipes de saúde quanto ao apoio e manejo do Aleitamento Materno durante a gestação e puerpério, foi realizado nesta quarta-feira (7 de agosto), na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), o I Seminário de Aleitamento Materno da Rede Cegonha Serra Catarinense.
Na programação do evento palestras, troca de experiências e oficinas sobre a importância do aleitamento materno na Semana Mundial que celebra este tema. De 1º a 7 de agosto atividades em todo planeta discutem sobre a sobrevivência, proteção e desenvolvimento da criança. “A amamentação é um dos melhores investimentos para salvar vidas e melhorar a saúde, o desenvolvimento social e econômico de indivíduos e do lugar onde vivemos”, disse a coordenadora da Rede Cegonha Serra Catarinense, Daniela Rosa de Oliveira.
Pesquisas apontam que apenas 40% de todos os bebês com menos de seis meses são amamentados exclusivamente e 45% continuam amamentando até os 24 meses. Além disso, existem grandes variações regionais e nacionais nas taxas de amamentação. “Aumentar a amamentação ideal de acordo com as recomendações poderia evitar mais de 823 mil mortes de crianças e vinte mil óbitos maternos a cada ano. A meta da Assembleia Mundial da Saúde é chegar a pelo menos 50% de amamentação exclusiva durante os seis primeiros meses até o ano de 2025”, explicou Daniela.
O vice-prefeito, Juliano Polese, esteve presente no ato de abertura do Seminário de Aleitamento Materno e destacou os trabalhos realizados em Lages pela Rede Cegonha em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. “Intensificamos a prevenção e promoção da saúde para a comunidade. Prova disso são os índices de mortalidade infantil de Lages, eles despencaram nos últimos anos. De quase 16 para cada mil nascidos vivos em 2014, registramos 9,8 em 2018 para cada criança nascida viva”, ressaltou Juliano.
Embora a amamentação seja de domínio da mãe, sua prática tende a melhorar com o apoio próximo do companheiro, família, local de trabalho e comunidade sendo de extrema importância adotar uma abordagem inclusiva. A Rede Cegonha é uma iniciativa que assegura cuidados às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério, bem como às crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudável. “O I Seminário de Aleitamento Materno fortalece a rede de educação permanente de trabalho. aqui temos representantes dos 18 municípios da região”, comentou Daniela Rosa de Oliveira.
Inscrição com responsabilidade
A inscrição dos profissionais que participaram do I Seminário de Aleitamento Materno teve uma “taxa social”. Tratou-se da doação de um vidro de conservas ou vidro com tampa plástica (tipo de café solúvel), todos recipientes devidamente limpos, que serão entregues ao banco de leite do Hospital e Maternidade Teresa Ramos.
Informações: Rede Cegonha Serra Catarinense
Fotos: Ari Junior