“Este movimento fortalece o processo de trabalho, a partir da realidade local e problematização das diversas situações vivenciadas, buscando através da Educação Permanente uma estratégia no SUS para crescimento da gestão setorial, qualificação e organização na atenção em linhas de cuidado, fortalecimento do controle social e intersetorialidade”
O NÚCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE – NEPHS – SMS Lages, iniciou neste mês de novembro de 2019, a execução do Projeto Círculos de Educação Permanente, que consiste no sistema de apoio a Atenção Primária em Saúde, para os momentos de Educação Permanente em Saúde (EPS), que acontecem na 1ª e 3ª terça-feira do mês.
No que concerne à EPS, a definição assumida pelo Ministério da Saúde (MS) se configura como aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A EPS se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais e acontece no cotidiano do trabalho (Brasil, 2007).
Caracteriza-se, portanto, como uma intensa vertente educacional com potencialidades ligadas a mecanismos e temas que possibilitam gerar reflexão sobre o processo de trabalho, autogestão, mudança institucional e transformação das práticas em serviço, por meio da proposta do aprender a aprender, de trabalhar em equipe, de construir cotidianos e eles mesmos constituírem-se como objeto de aprendizagem individual, coletiva e institucional.
Nesse contexto, a EPS – como instrumento viabilizador de análise crítica e constituição de conhecimentos sobre a realidade local – precisa ser pensada e adaptada, portanto, às situações de saúde em cada nível local do sistema de saúde.
“Este movimento fortalece o processo de trabalho, a partir da realidade local e problematização das diversas situações vivenciadas, buscando através da Educação Permanente uma estratégia no SUS para crescimento da gestão setorial, qualificação e organização na atenção em linhas de cuidado, fortalecimento do controle social e intersetorialidade”, enfatiza Franciele Spolti Lorenzetti Miguel , presidente do NEPHS.