“O gesto significa claramente a preocupação e a empatia de representantes da classe empresarial com a população do município que lhe acolheu para o desenvolvimento de suas atividades. É um reflexo de que estamos todos juntos e solidários. Somos gratos!”
O município de Lages recebeu uma boa notícia na tarde desta terça-feira (6 de abril), aliviando um pouco, de certo modo, a tensão provocada pela pandemia do novo coronavírus, gerador da doença Covid-19, frente a tantas vidas perdidas e, ao mesmo tempo, à luta incansável de pacientes e profissionais pela recuperação destas pessoas acometidas por um problema tão grave. A Secretaria Municipal da Saúde recebeu nesta terça, 30 cilindros de oxigênio da Cervejaria Ambev S.A., e estes equipamentos doados pela empresa serão utilizados em ambulâncias durante o transporte de pacientes do Centro de Triagem para a Covid-19 Tito Bianchini para realização de exames ou transferências a internações hospitalares em leitos de enfermaria ou de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na própria cidade de Lages ou em municípios vizinhos, da Serra Catarinense, ou, ainda, nas eventualidades em que o paciente está acomodado em local onde não há ponto fixo de distribuição de oxigênio (O2) canalizada. Os cilindros foram recebidos pelo secretário municipal da Saúde, Claiton Camargo de Souza; pela enfermeira e responsável técnica do Centro de Triagem, Letícia Farias, e pela técnica de enfermagem, Rosana Justi.
A prefeitura de Lages, por intermédio da Secretaria da Saúde, agradece a Cervejaria Ambev S.A. pela contribuição. “O gesto significa claramente a preocupação e a empatia de representantes da classe empresarial com a população do município que lhe acolheu para o desenvolvimento de suas atividades. É um reflexo de que estamos todos juntos e solidários. Somos gratos!”, pontua o secretário da Saúde, Claiton Camargo de Souza.
A diretora de Atenção Especializada, da qual o Centro de Triagem Tito Bianchini faz parte, Francine Formiga, analisa que, “a tomada de atitude da iniciativa privada é benéfica à população e também ao Poder Público, pois inúmeras vezes é necessário que estas compras passem antes pelos trâmites de licitação, o que normalmente pode ser moroso. Quando a prefeitura ganha os cilindros das empresas trata-se de bens adquiridos, e não um empréstimo, pois passa a compor o patrimônio, e o melhor de todos os argumentos, garante a sobrevivência em momentos delicados de saúde. Além de economia aos cofres públicos pelos custos, a vantagem sobretudo é de agilidade no processo, pois estamos falando em salvar vidas e por isto temos pressa.”
Texto e fotos: Flávio Fernandes