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Casos de sífilis congênita aumentam em Lages
15/02/2017
Foto: Keltryn Wendland

A doença tem cura, mas deve ser identificada o quanto antes para a mãe não transmitir ao bebê

O alerta é da Vigilância Epidemiológica, setor vinculado à Secretaria de Saúde de Lages. Em 2016 foram identificados 65 novos casos de bebês que contraíram a doença da mãe durante a gravidez. São 42 casos a mais do que o registrado no ano anterior, em 2015. De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica, Sumaya Furtado Pucci, o teste para identificar a doença é feito durante o pré-natal e em caso positivo, a mãe deve iniciar o tratamento durante a gestação para prevenir problemas como aborto espontâneo, prematuridade ou baixo peso ao nascimento. A sífilis congênita ocorre quando a bactéria passa da mãe para o bebê através da placenta, porém tem cura. Em caso de transmissão, o tratamento do bebê deve ser iniciado o mais rápido possível após o nascimento para evitar complicações graves, como surdez ou cegueira, que, mesmo após a cura da doença, não possam ser revertidas.

 

Além do aumento dos casos da transmissão da doença durante a gestão ou parto, a profissional também alerta para os casos contraídos através da relação sexual. A sífilis contraída é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema Pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária), com diferentes sintomas. Neste caso, houve uma redução no número de novos casos. No ano passado, foram 207 diagnósticos, 74 a menos do que em 2015.

 

O teste para diagnosticar a doença pode ser feito em qualquer uma das unidades de saúde do município ou na Vigilância Epidemiológica e é de graça, pois faz parte da estratégia de cobertura diagnóstica das IST’s.

 

Casos de AIDS

Já os números relativos à AIDS no município, indicam uma pequena redução de novos casos da doença. Em 2016 foram diagnosticados 24 casos, cinco a menos do que em 2015. O exame laboratorial também pode ser feito na rede pública de saúde. A Vigilância Epidemiológica de Lages está localizada na Rua Sebastião Furtado, atrás do Pronto Atendimento Municipal.

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